20/06/2011

A outra face da Maratona de São Paulo



Neste domingo 19.06, foi realizada a 17ª edição da Maratona de São Paulo, com três opções de percurso, 10, 25 e 42KM, os africanos mostraram para que vieram, finalizando suas participações, com a vitória do queniano David Kemboie e da marroquina Samira Raif, realizando tempo recorde de 2h36min01.
Mas nem tudo na maratona são mil maravilhas, os competidores que participam apenas para realizar uma atividade física e supera seus limites reclamaram da organização do evento, dizendo que após a passagem do pelotão de elite, os postos de distribuição de água, ambulâncias... Eram recolhidos deixando os maratonistas sem nenhum amparo.
Dois maratonistas que participam de um projeto voltado a corrida na zona sul da capital reclamaram, que assim que cruzaram a linha de chegada dos 25 km, o corredor Roberto Silva, passou mal, rolando no gramado engasgado tentando vomitar, quando melhorou olhou para os lados e não encontrou nenhuma ambulância, já Renato Correia, relata que devido ao longo percurso, após cruzar a linha de chegada sentou se na guia e não conseguiu se levantar para buscar a sua tão suada medalha, de tanta dor nas pernas.
Recebendo estes relatos, a impressão de que a Maratona de São Paulo é um grande sucesso, cai por água abaixo, pois a organização deveria se preocupar com o corredor anônimo, da mesma forma que os corredores profissionais.

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