11/08/2010

A migração dos moradores de rua


Andar pela cidade de São Paulo e não ver nenhum morador de rua é praticamente impossível, anteriormente esses cidadãos transeuntes eram encontrados apenas nas regiões centrais, pelo fato de ser uma região com muitas empresas e pessoas com alto poder aquisitivo, que quando os via acabavam os ajudando.
Mas esses moradores de rua estão migrando para os bairros periféricos, como Capão Redondo e Jardim Ângela, região habitada por pessoas simples, que na grande maioria não dispõe de muitos recursos para ajudar essas pessoas.
Quando estes chegam aos bairros mais distantes acabam se instalando em canteiros de obra ou até em baixo dos toldos dos comércios populares.
Segundo levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo, no em dezembro de 2009, a cidade conta com 13.666, desse total, 6.587 pessoas (48,2%) vivem ao relento e cerca de 7.079 (51,8%), foram encaminhados para os abrigos municipais.
Daqui a uma semana começará a propaganda eleitoral gratuita na TV e a maioria dos candidatos, irão prometer reduzir o número de moradores de rua das capitais brasileiras.
Cabe aos eleitores cobrar pelas promessas feitas durante a campanha e verificar se algo do que foi prometido está sendo cumprido.

Um comentário:

  1. cabe as pessoas pararem de migrar para São Paulo com aquela visão de que aqui é a "Terra das Oportunidades".
    Boa parte das pessoas que vivem em favelas ou até mesmo nas ruas são migrantes sonhadores. Nunca fui a favor de migração,principalmente nestes casos de gente passando fome no sertão correr para São Paulo achando que pode melhorar de vida, aí chega aqui: não consegue emprego e moradia e polui nossa cidade. Cobrar do governo é facil, dificil é mudar a cabeça das pessoas. A populão de São Paulo precisa parar de crescer, retirar todos o que não são daqui!

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